quarta-feira, 21 de julho de 2010

O que nos aguarda nesta próxima década?

Bem, pessoal, entramos nos anos 10. É estranho falar isso para quem já disse ter vivido nos anos 90 e 2000. Dá uma sensação de "trinta anos" batendo à sua porta, hehe. Mas não é sobre isso que vim falar hoje. Gostaria de falar a respeito de programas humorísticos da história da televisão, com destaque especial para três deles:



Na década de 80, nascia o extinto TV PIRATA. Confesso que pouco me lembro desse programa, pois sou de 1987 e me lembro apenas de flashes e alguns poucos videos na internet (santo youtube)! Porém, quem viveu nesta época de ouro da tv afirma, sem dúvida, que o programa era muito bom e merecia voltar à atual grade da televisão, ainda mais com os humorísticos que estão sendo exibidos agora. Alguns rostos famosos do humor, como Cláudia Raia, Débora Bloch, Luiz Fernando Guimarães e Diogo Villela já davam o ar de sua graça no extinto humorístico. Havia sátiras aos próprios programas da Rede Globo, como a novela Roda de Fogo, grande sucesso de Lauro César Muniz (1986) e a revista matinal TV MULHER.



Em seguida, nos anos 90, tivemos a chegada do SAI DE BAIXO. Com o elenco encabeçado por Cláudia Jimenez e Tom Cavalcante, o humorístico prometia um humor rápido, escrachado e bem bolado aos domingos de noite, após a revista eletrônica Fantástico - horário anteriormente vazio na programação da emissora. O programa começou muito bem, é verdade, mas a saída de Cláudia Jimenez após a primeira temporada abalou as estruturas do programa. Sua personagem, a insolente doméstica Edileuza, era 80% da graça do programa. A atriz Márcia Cabrita, apesar de ótima, ficou ofuscada quando assumiu o papel de doméstica da atração.



Marisa Orth brilhava no papel de uma mulher extremamente idiota e Miguel Falabella criou um inesquecível canalha, Carlos Antibes, que havia ficado pobre e não perdia a mania de escrachar todo mundo pela falta de dinheiro. Aracy Balabanian, que havia acabado de viver uma personagem malvada em A Próxima Vítima (1995) não deixava por menos e brilhou ao interpretar Cassandra Salão, viúva de um brigadeiro da Aeronáutica. Um dos pontos altos do programa eram os constantes ataques de riso de Aracy, que contaminavam todo o elenco. Sai de Baixo brilhou na grade da Rede Globo durante seis longos anos (1996-2002).



Com a chegada dos anos 2000, apareceu a série OS NORMAIS. Numa proposta totalmente inovadora, o seriado narrava a rotina de vida de um casal que não saía da condição de noivos. Rui e Vani, interpretados por Luiz Fernando Guimarães e pela EXCELENTE Fernanda Torres se colocavam nas situações mais cotidianas e também mais loucas de um casal, levando o público às gargalhadas pela empatia com as histórias contadas talentosamente pelo casal Alexandre Machado e Fernanda Young. Todo episódio contava com a participação especial de artistas que viviam personagens também engraçados. A série nos fazia encontrar recentemente com uma sensação de "Eu já vivi isso na minha vida real, com a minha família".



Em 2003, na terceira e última temporada, Os Normais ganhou a presença de Graziella Moretto e Selton Mello, que interpretavam Maristela e Bernardo, um casal de amigos de Rui e Vani. A série durou três temporadas e totalizou 71 episódios imperdíveis. Aliás, sinto muito a falta de Fernanda Torres em trabalhos na tv novamente. Sei que a atriz tem um enorme potencial pra dramaturgia, como vi em Selva de Pedra (1986) e não sei porque a mesma não volta às novelas e séries. Os Normais acabou em Setembro de 2003, deixando muitas saudades ao seu público.



Além dessas três séries que falei hoje, ainda houveram outros bons programas nessas épocas, como A COMÉDIA DA VIDA PRIVADA, humorístico baseado nos textos de Luiz Fernando Veríssimo, CHICO TOTAL, programa em que o humorista Chico Anísio interpretava seus personagens em vários quadros e a série OS ASPONES, também de Alexandre Machado e Fernanda Young, que retratava o funcionalismo público numa repartição onde as pessoas fingiam trabalhar por não haver o que fazer no local do emprego. Este último seriado, aliás, me fazia GARGALHAR em frente à tv, pois sou filho de funcionários públicos e, como todo brasileiro, já precisei destes cidadãos e fui muito mal atendido pela grande maioria dos mesmos.

Fica a pergunta para todos nós agora: qual será o futuro da vida do humor na televisão?

3 comentários:

  1. Realmente, Edileuza era 80% da graça do programa, e os Normais são ótimos...me pergunto também que próximo seriado de humor vai nos fazer tão bem.
    Ah, não podemos esquecer da Diarista ^^. Não sei quanto a ti mas eu curtia :D Abraço!

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  2. A Diarista? Olha... eu só conseguia achar um pouco de graça quando aparecia aquela perua sósia da Marinete, que gritava fininho! Hehe... mas mesmo assim, não era O programa.

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  3. "a insolente doméstica Edileuza" essa eh boa mesmo uahua
    nao preciso nem te falar neh q tbm aaaamo sai de baixo e os normais, adorava rui e vani!
    nosso amigo ali lembrou bem de a diarista, adorava a tancinha da Solineusa... e digo tbm q o toma lá da cá no seu inicio era muito bom tbm, q bom q saiu bem pq do jeito naoia dar certo, na minha opiniao caiu muito a graça do programa...

    e aqui nao posso dizer tbm (desabafo uhaua) q eu amaaaaaava²² vem o "é tudo novo de novo", nada a ver com comédia, mas preciso dizer pq axo q sou eu q gostava uahuahua

    bjos celoo!!
    to gostando de ver heinn

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