segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Panelinhas autores/diretores/atores... ganhamos ou perdemos?



Na história das novelas no Brasil, sempre se observou uma forte tendência entre as equipes de produção de se reencontrarem em trabalhos futuros. Muitos são os exemplos nesses casos. Gilberto Braga, por exemplo, trabalha com Dennis Carvalho desde VALE TUDO (1988) e não parece querer outro diretor nas suas obras. Além disso, o autor aprecia muito as presenças de Glória Pires, Malu Mader, Antônio Fagundes, Fábio Assunção, Joana Fomm, Cláudia Abreu e Reginaldo Faria em suas novelas. Joana e Cláudia, aliás, não participaram de PARAÍSO TROPICAL (2007), mas estavam escaladas até a última hora.

Walcyr Carrasco trabalhou com Jorge Fernando desde CHOCOLATE COM PIMENTA (2003). Sua próxima novela das 19h, ainda sem título definido, contará com a presença de Rogério Gomes, já que Jorginho está envolvido com TITITI (2010), sua antecessora no horário. O autor também conta sempre com Elizabeth Savalla em suas obras, fato que eu contesto: a atriz, que possui uma força ímpar no olhar e gestos de suas personagens, acabou ficando marcada por tipos pastelões em suas parcerias com o autor.

Aguinaldo Silva já declarou publicamente seu amor a Wolf Maya, diretor com quem trabalha desde SENHORA DO DESTINO (2004). Aguinaldo ainda ama Susana Vieira, Renata Sorrah e Marília Gabriela. Silvio de Abreu vem de uma bem sucedida parceria com Jorge Fernando em suas novelas das 19h dos anos 80 e 90, trabalhando também com Fernanda Montenegro e Cláudia Raia, sempre que possível.

Carlos Lombardi não esconde sua admiração por Betty Lago, assim como Manoel Carlos por Regina Duarte. Maneco, aliás, encontrou dificuldades em ter seus trabalhos bem sucedidos quando a parceria com o diretor Ricardo Waddington se desfez, depois de MULHERES APAIXONADAS (2003). O diretor parecia saber dar ritmo veloz e empolgante ao texto calmo e poético do autor.

Antes da parceria Aguinaldo-Wolf existir, Marcos Paulo e Paulo Ubiratan foram os grandes mestres da direção das novelas regionalistas de Aguinaldo Silva, como TIETA (1989), PEDRA SOBRE PEDRA (1992), FERA FERIDA (1993), A INDOMADA (1997) e PORTO DOS MILAGRES (2001).

Bom... citei todos esses exemplos para chegar a uma seguinte pergunta: até onde essas parcerias são boas e ruins ao público televisivo? Temos visto atores interpretando sempre os mesmos tipos de personagens, não explorando seus potenciais de verdade nas novelas. A dobradinha Silvio-Denise deu a PASSIONE (2010) um ar parecidíssimo com o de BELÍSSIMA (2005/06), trabalho anterior da dupla. O mesmo caso foi observado em PÁGINAS DA VIDA (2006) e VIVER A VIDA (2009), trabalhos de Manoel Carlos dirigidos por Jayme Monjardim.

Essa criação dos grupos de trabalho fechados acabam excluindo alguns atores da televisão, pois as panelinhas estão quase sempre fechadas em si mesmas. Jorge Fernando, por exemplo, chamou grande parte do elenco de CARAS & BOCAS (2009) pra atuar em TITITI (2010). Mal houve tempo entre uma novela sair do ar e a outra entrar... e as mesmas caras estavam lá! E nem adiantou dar papel diferente pra um ou outro ator, pois ainda vem a essência do trabalho anterior quando avistamos aquele rosto na tela.

Enquanto isso, muita gente de talento permanece fora do ar. Não se sabe se por opção própria, para se dedicar a outros trabalhos (teatro, cinema) ou se por simples falta de convite mesmo... por curiosidade, onde estão Rita Guedes, Maria Padilha, Eduardo Moscovis, Carlos Bonow, Eva Wilma, Regina Duarte, Selton Mello, Wagner Moura, Alessandra Negrini, Françoise Fourton e Nuno Leal Maia?

Ao mesmo tempo, acho que alguns atores deveriam dar um espaço maior entre um trabalho e outro. Descansar mesmo a imagem, sabe? Existem atores que ficam muito marcados por um personagem, caso de Patrícia Pillar, que está de férias da televisão desde o fim de A FAVORITA (2008) e, pelo que ouço falar por aí, só voltará ao video na próxima novela de JOÃO EMANUEL CARNEIRO. Acho muito válido um ator trabalhar nessas condições, pois pode nos oferecer um personagem melhor e mais bem lapidado a cada vez que aparece para o grande público.

Li de Selton Mello essa semana que a tv é o veículo que fala a todo o Brasil, desde o bairro onde moramos até a extrema fronteira do Acre. Acho corretíssimo e reforço a frase dele: vamos cuidar melhor desse nosso meio!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Eleições e a tv: o inferno é aqui e agora!



Eu, você e todo mundo já vimos: começou ontem a propaganda política obrigatória, que nos concede uma hora e quarenta minutos totais diários de pura confrontação ideológica e política, usando o povo como fantoche. Não sei qual a sua opinião a respeito do horário político, mas eu procuro assistir quando posso... gosto de ver de que maneira está sendo empregado o dinheiro arrecadado pelos partidos.

Hoje, para o meu deleite, pude ver uma das candidatas ao governo do meu estado (Santa Catarina) brincando de ser Ana Maria Braga em seu tempo de propaganda política. Ela "atuava" em um cenário parecido com o do programa da loira global e ainda tinha ajuda da ave Louro "Zezé". De chorar, não?

Candidatos a cargos no legislativo falando em ritmo de narrador de futebol, espremidos em 15 segundos, para aproveitar melhor o tempo. E os candidatos a reeleição então... exibindo suas obras mal acabadas e choros de eleitores, que juram ter tido as vidas modificadas pelas mãos mágicas desses políticos. Tudo isso, regado a muitos jingles e bordões de fazer inveja a qualquer setor de marketing de loja de departamento.



Ouço ainda reclamações acerca de a sua novela favorita estar começando vinte minutos mais tarde, ou o jornal de esportes estar indo ao ar um pouco mais cedo. Acredite: se você não gosta de ver a programação alterada, menos ainda gostam as emissoras de tv, que perdem faixas de programação - inclusive de horário nobre - para a propaganda política e deixam de arrecadar com os anunciantes da programação normal. Fora que a tendência natural da audiência é desabar, pois o horário eleitoral derruba o share (número de televisores ligados). As pessoas desligam suas televisões e vão fazer outras coisas durante esses cinquenta minutos.

E hoje, mesmo com advento da internet e das ferramentas sociais, inclusive com muitos candidatos criando twitter e blogs, essa faixa da programação televisiva continua sendo cedida aos partidos políticos, que esbanjam dinheiro na produção de propaganda política. Isso sem falar nos panfletos, outdoors e cartazes, que emporcalham nossas cidades e não são totalmente retirados após o segundo turno.

Eu, como cidadão brasileiro, aconselho vocês a tentarem acompanhar a propaganda. Especialmente se você ainda não sabe em quem irá votar! Assista, avalie e discuta com você mesmo essas questões. Depois de eleger ou tirar alguém do poder, não adianta botar a boca no mundo. O povo se manifesta agora... depois, é com ELES!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O rei do Nordeste.



Gente, Aguinaldo Silva é O cara. Quem nasceu nos anos 80, como eu, pôde conhecer sua época de ouro e aprender a amar esse autor. Li várias entrevistas em que ele conta que se inspirou fortemente em sua infância pra criar os personagens e enredos nordestinos de suas novelas regionalistas. Aguinaldo sempre acerta nessas horas... SEMPRE!

Vamos às novelas que aprendi a amar desse autor: TIETA (1989), PEDRA SOBRE PEDRA (1992), FERA FERIDA (1993), A INDOMADA (1997) e PORTO DOS MILAGRES (2001). Isso sem contar seu trabalho em ROQUE SANTEIRO (1985), onde aceitou ser creditado como colaborador, mas tem grande mérito na realização da obra. Aguinaldo Silva cria sotaques e seres maravilhosos, cercados por lendas e crendices. Quem não se lembra da mulher de branco, em TIETA, ou do cadeirudo em A INDOMADA?

Cercado por atores feras, que transformam seus personagens em figuras memoráveis da dramaturgia, o autor fez o Brasil parar para ver Betty Faria interpretando nas telinhas o papel que coube a Sônia Braga nas telonas, em 1989. Cenas inteiras sem uma fala sequer se tornaram antológicas. Tudo isso regada a muita trilha sonora de excelente qualidade e uma produção que deixa as novelas dos anos 2000 no chinelo, confira:



Enfim... tenho muita saudade dessa porção regionalista de Aguinaldo Silva. Não que ache que ele não saiba escrever novela urbana... SENHORA DO DESTINO (2004), de sua autoria, é uma das melhores novelas que já assisti. É apenas saudade de uma época muito boa que parece que vai ficar apenas no passado, hehe. Espero que eu esteja errado e possa voltar a ver os personagens e estórias fantásticas, que marcaram toda uma geração de noveleiros. É isso aí... e pra vocês ficarem com um pouco mais de água na boca, mais uma cena da novela TIETA, pra gente matar as saudades juntos:

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Vale a pena ver de novo MESMO?!

Caraca, é impressionante isso! Duas semanas atrás, circulou um boato de que a próxima novela a ser reprisada na faixa vespertina VALE A PENA VER DE NOVO seria SETE PECADOS (2007), de Walcyr Carrasco. Aguardei um pouco para ver se a informação batia, mas como SINHÁ MOÇA deve se estender até Setembro, resolvi escrever agora.



Caso este informação se torne verdadeira, eu acho simplesmente um absurdo o que está acontecendo. Uma emissora como a Rede Globo, que possui novelas maravilhosas dos anos 80 e 90 em seu arsenal, jogando na programação uma novela que patinava na audiência e foi duramente criticada na época? É um pouco demais pra minha cabeça... mas vamos às razões da escolha, alegadas pela emissora: em primeiro, a exibição seguida de SENHORA DO DESTINO e ALMA GÊMEA na faixa vespertina, durante o ano passado, alavancou o ibope do horário, igualando-o muitas vezes ao das novelas das 18h e 19h que eram exibidas, como PARAÍSO, CAMA DE GATO e TEMPOS MODERNOS. Com isto, os anunciantes das faixas noturnas queriam redução no valor cobrado pela emissora para anunciar, pois de tarde o valor era bem mais barato e a audiência era praticamente a mesma. Com isto, a Globo se viu praticamente obrigada a exibir tramas de menos sucesso no horário, na esperança de que a audiência da faixa vespertina voltasse à casa dos 15 pontos e isso salvasse seus anunciantes noturnos. Sim, você leu certo: SINHÁ MOÇA inaugurou uma nova era nas reprises do VALE A PENA VER DE NOVO.

Problema número 2: o Ministério Público anda no pé dos autores de novelas e suas estórias. Novelistas como Duca Rachid e Thelma Guedes, responsáveis por CAMA DE GATO (2009), reclamaram que em qualquer armação da vilã Verônica (Paola Oliveira), elas eram notificadas pelo MP. Segundo uma delas, Verônica seria uma vilã muito pior e mais cruel. Isso mesmo, você não ouviu errado! Após 21 anos de ditadura militar no Brasil, a censura volta a imperar na televisão! E não é só isso: a novela TEMPOS MODERNOS, finalizada há quase um mês, foi reclassificada para maiores de 12 anos e só não teve sua exibição inviabilizada porque o Ministério Público tomou essa decisão após o último capítulo da mesma. Os autores das faixas das 18h e das 19h estão sofrendo todo tipo de censura e poda, forçados a contarem suas novelas na forma de água com açucar. De pensar que a Globo já exibiu tramas como MULHERES DE AREIA (1993) às 18h... ai, ai!

Com isso, a emissora está oficialmente PROIBIDA de reprisar novelas que não estejam marcadas com a classificação etária LIVRE no horário vespertino das reprises. Esqueçam todas as novelas das 20h e algumas das 19h... a emissora até cogitou reprisar COBRAS & LAGARTOS (2006), excelente trama de João Emanuel Carneiro, mas esbarrou na reclassificação do MP, que reclassificou a novela para 12 anos e deixou que a emissora terminasse sua transmissão na época com a promessa de que a novela não voltaria no horário vespertino futuramente.

A emissora usa o canal VIVA como "desculpa oficial" para não reprisar mais as novelas mais antigas, mas isso não cola... a tesoura tá passando forte na Globo, e não é a tesoura dos estilistas de Tititi...

Quanto à SETE PECADOS, foi a primeira novela de Walcyr Carrasco no horário das 19h, sendo também a sua primeira trama contemporânea. Não me agradou! Walcyr, na minha opinião, não sabe escrever tramas atuais e peca em vários quesitos: seu texto é infantil e desglamouriza os atores, além do fato dele sempre trabalhar com o mesmo elenco (Elizabeth Savalla que o diga) e costumar dar a este mesmo elenco personagens quase sempre muito parecidos. Cláudia Raia, segundo informações de bastidores, foi varrida do elenco da novela, sob alegação de estar acrescentando "cacos" demais nas falas de sua personagem Ágatha. Priscila Fantin, que havia acabado de protagonizar ALMA GÊMEA (2006) fez uma patricinha muito chata, que aprontava com todos e nada sofreu por isso.

A trama dos núcleos dos pecados perdeu-se totalmente ainda no início e deu lugar a um samba do crioulo doido, onde Malvino Salvador interpretava novamente um machinho orgulhoso, que era lutador de boxe. Nivea Stelmann vivia uma sacoleira que era sua namorava e repetia todo o capítulo o bordão "Eu sou chique de doer". Duda Nagle, que havia acabado de fazer AMÉRICA (2005), novamente vivia um personagem que engravidava a namorada e se casava com ela por isso. Isso sem falar em Elizabeth Savalla, que vivia novamente uma perua rica e exagerada, cheia de trejeitos e manias. Savalla, aliás, merecia trabalhar com outros atores, pois já está muito marcada.

Mas também vi algumas coisas boas na novela: Gabriela Duarte, fazendo papel de uma diretora que tenta mudar a rotina de uma escola pública. Carla Diaz, uma menina portadora do vírus HIV, que sofre com o preconceito dos colegas. E a sempre simpática e querida Cláudia Jimenez, que nos brindou com a anja Custódia.

Minha opinião? Não merecia reprise essa novela. Não mesmo! Podiam reprisar alguma coisa mais antiga e de mais sucesso... só digo isso!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Tudo errado no horário das 20h

Pessoal, eu já tinha dito há alguns posts atrás: PASSIONE é um fiasco retumbaaaaaaaaaante de Silvio de Abreu. A novela é rejeitada e a culpa cada hora cai no colo de alguém. Sobrou até pra Manoel Carlos e sua VIVER A VIDA, que antecederam a novela no horário, mas já foram embora desde Maio.



Passados dois meses e meio desde sua estreia, tudo que podemos vislumbrar neste folhetim é um colcha de retalhos de tudo que já foi escrito por Silvio de Abreu, com ênfase especial em BELÍSSIMA (2006), último folhetim do autor. Esta, uma novela com alguns acertos e muita audiência a mais, parece ser a principal fonte de inspiração de onde o autor tirou suas estórias, num copia e cola de fazer inveja a qualquer programa do meu office.

Vamos aos pontos: elenco parecido. Não adiantou substituir Cláudia Abreu e Glória Pires por Carolina Dieckmann e Larissa Maciel nos papéis de mocinhas. Os perfis continuam praticamente os mesmos. Carolina, aliás, atua muito bem, mas não me desce sempre nesse mesmo tipo de personagem - quando atuou em papéis diferentes, como a Leona em COBRAS & LAGARTOS (2006), arrasou. Tony Ramos interpretando novamente algum estrangeiro de sotaque forte não nos lembra o mesmo Nikkos de BELÍSSIMA? Isso sem falar em seu último papel, um indiano em CAMINHO DAS ÍNDIAS (2009). Tony, aliás, merece umas férias maiores entre uma novela e outra, como faz Antônio Fagundes. Fernanda Montenegro, novamente em parceria com o autor, vive outra vez uma milionária. Porém, desta vez sua índole é boa e a personagem passa os capítulos a sussurrar "Meu Deus, meu Deus!" pelos cantos da casa... chega a me dar saudades da Bia Falcão. Por último, um mesmo Marcelo Antonny cercado por um mistério, igualzinho ao André que vivia falando ao celular com um desconhecido em BELÍSSIMA.



O autor tentou inovar também, é verdade: trazer Mariana Ximenes num papel de vilã (FINALMENTE!!!) e dar a Aracy Balabanian um grande papel foram duas sacadas de gênio do personagem. Porém, Reynaldo Giannechini tem deixado a desejar na sua atuação. Mayana Moura é outra que não me desce, ainda mais quando penso que o papel seria de Alessandra Negrini. Nesse ponto, há um boato de que a mesma saiu da novela pelo fato do papel não estar à sua altura. Não sei até onde isso é verdade...

Direção: a parceria com Denise Saraceni, tão comemorada em BELÍSSIMA, se repetiu. Mas desta vez sem a mesma afinidade vista da outra vez. A edição dos capítulos está ruim, desde os cortes para os intervalos até o gancho final do capítulo, passando pelas músicas incidentais de cada cena. Há personagens secundários demais na trama - e a maioria deles é sem graça e interpretado por atores sem carisma -, o que atrapalha o andamento da novela em seu núcleo principal.

Silvio aposta em mortes misteriosas, que apagarão vários dos personagens principais da trama e começarão a acontecer por volta do capítulo 100 (estamos agora na casa dos 70). A trama de suspense do autor é muito boa, mas espero que ele dê à solução do caso uma atenção e uma definição melhor e mais surpreendente do que a de BELÍSSIMA, quando se descobriu que a grande vilã Bia Falcão é quem era a grande armadora das mortes misteriosas da novela.

A audiência por enquanto vem patinando na casa dos 35 pontos, o que está longe de ser bom para um horário em que a emissora espera entre 40 e 45. A média geral da novela é 32, o PIOR número da história das tramas das oito. E o mais chocante: Silvio dificilmente perderá este posto, já que VIVER A VIDA, com seus 209 capítulos, fechou com 36 pontos de média geral.

Silvio de Abreu deverá sair do horário nobre depois de PASSIONE, pois escreverá o remake de GUERRA DOS SEXOS EM 2013, quando a exibição original da trama completar 30 anos. É torcer para que o autor esteja mais inspirado em seu próximo trabalho. E é torcer também para que Gilberto Braga e Ricardo Linhares, aliados à Dennis Carvalho e um grande elenco (falarei desta novela em breve) façam bonito a partir de Janeiro de 2011, com INSENSATO CORAÇÃO.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Driblando a saudade.

Pessoal, o que foi a chegada desse novo canal VIVA na grade da televisão a cabo, hein? Pra quem morre de tanta nostalgia da tv de antigamente, como eu, foi um golaço de placa!



Reprises de grandes sucessos, como a novela QUATRO POR QUATRO (1994), fazem valer a pena cada minuto gasto na programação do canal. A novela aliás, grande sucesso de Carlos Lombardi, vem acompanhada da reprise de POR AMOR (1997), um fenômeno de Manoel Carlos.

Fora as novelas, ainda matamos as saudades dos humorísticos mais antigos, como SAI DE BAIXO (1996), CHICO TOTAL (1996) e A COMÉDIA DA VIDA PRIVADA (1993). Imperdível!

Acompanhando a reprise de programas famosos, vemos as minisséries que fizeram grande sucesso na grade da Globo, como A CASA DAS SETE MULHERES (2003), que acaba de sair do ar. Em seu lugar, entrou a exibição de MEMORIAL DE MARIA MOURA (1994), série que trouxe Glória Pires no papel de protagonista. E ainda há a exibição de um grande acerto de Antônio Calmon: MULHER (1998/99), que traz Patrícia Pillar e Eva Wilma nos papéis das médicas ginecologistas Cristina e Marta.

Para quem não consegue acompanhar no horário de exibição normal, o canal ainda reexibe VTs gravados do Mais Você e do Video Show que foram ao ar no mesmo dia, pela Globo.

E mais, pessoal! Tá correndo um boato entre os grupos de discussão de tv que as próximas novelas a serem reprisadas serão escolhidas por nós mesmos, através de enquetes divulgadas pelo canal... mas ainda teremos de aguardar pra ver se essa informação confere... seria maravilhoso poder rever grandes obras que não foram reprisadas na faixa VALE A PENA VER DE NOVO.

Enfim... esse canal merecia ter entrado no ar há muito mais tempo. Eu mesmo já cantava essa pedra entre meus amigos e parece que alguém me ouviu, hehe... Até mais!