segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O feijão com arroz bem feito.

É incrível como constatamos o que é uma novela de verdade quando as obras antigas se apresentam para nós. Eu já havia assistido Mulheres de Areia quando tinha 10 anos, em 1997, mas sem o olhar crítico em cima do produto. Então fui assistir de novo hoje de tarde e qual não foi a minha surpresa ao ficar paralisado com o que vi.



Um enredo simplesmente folhetinesco e batido, mas personagens densos, encorpados. Atores maravilhosos em grandes momentos. Posso falar de Laura Cardoso, Sebastião Vasconcelos ou Raul Cortez, isso sem mencionar a Glória, que realmente esteve em seu melhor momento na televisão.

Pelos idos de 1993, o que se viu foi uma atriz interpretar quatro diferentes papéis numa mesma novela. E nós, sem nunca sermos avisados, sabermos diferenciar cada uma das nuances da Glória. E o que se fez de tecnologia e uso de recursos para tornar o jogo de câmeras e a postura das atrizes perfeita foi sensacional para a época - e ainda é até hoje. Glória ainda nos revelou a construção da postura, tom de voz e olhar das suas duas gêmeas. Christiane Torloni também fez algo parecido em Cara & Coroa, três anos depois.

Hoje eu pude tirar a tarde de folga e parar pra assistir esta novela maravilhosa. Uma pena que eu não possa fazer isso todo dia e a minha tv não grava a programação. Mas vou assistir sempre que puder. E repare: eu não escrevia neste blog há mais de um ano, pois andava muito desacreditado da dramaturgia, mas ahhhh... como diz o título do post, nada como um feijão com arroz bem feito, né?

E viva as mulheres de areia!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O óbvio ululante...



Silvio de Abreu dessa vez não me pegou... não mesmo! Eu já havia apontado, há alguns posts atrás, os principais problemas - na minha visão - por qual a novela passa. É verdade que a mesma vem reagindo nos números da audiência, lugar-comum para as novelas da faixa das 20h após o capítulo 100 (estamos na casa dos 120, se não me engano).

Não venho assistindo PASSIONE, mas queria falar sobre esta novela.

Por que comecei o post com aquela frase de efeito?! É simples: durante a semana passada e essa, surgiu um movimento forte para saber qual dos cinco personagens previstos morreriam. Estava bem claro: o autor já havia decidido há muito tempo qual deles matar - e acredito que o motivo da morte e seu assassino também já estejam decididos na cabeça de Silvio.

O que me surpreende é ver o autor, que foi capaz de segurar um segredo envolvendo uma trama de assassinatos em A PRÓXIMA VÍTIMA (1995) ou a explosão de um shopping em TORRE DE BABEL (1998) foi capaz de criar um joguete tão ridículo, especulando mortes como as da protagonista Diana (Carolina Dieckmann) ou do principal vilão, Fred (Reynaldo Gianechinni).

O público, aliás, aproveitou para escolher a personagem de Dieckmann como a cruz que a novela carrega, esquecendo que é a mesma que movimenta a ação em boa parte das tramas. A culpa deve-se muito mais ao personagem fraco que à interpretação de Carolina, que é uma ótima atriz.

Silvio nos brindou com uma morte óbvia e brincou novamente com seu público. Isso pode ser perigoso. O autor é capaz de tramas maiores e bem mais complexas que esta, sem sombra de dúvida. Esse fato todo, criando um grande mistério, que depois é resolvido com um final bobo e óbvio, já foi utilizado em BELÍSSIMA (2006), onde se descobriu que a grande vilã que arquitetava os planos todos da novela era a própria Bia Falcão.

Outro ponto que muito me incomoda é o tal do segredo do Gerson. Acho que já passou da hora dele ser finalmente revelado - e que venha algo que SURPREENDA! Em A FAVORITA (2008), segundo a sinopse original, o autor João Emanuel Carneiro revelou o segredo da assassina por volta do capítulo 50 - não me lembro, mas acho que foi um pouco antes ou depois -, dando ao público a possibilidade e o gosto de ver a personagem Flora, de Patrícia Pillar, se transformar numa vilã que marcou época na televisão.

O público desse tipo de novela quer ser surpreendido e pede por isso. Não adianta esfregar um vilão a novela inteira na cara das pessoas e torná-lo o grande mestre dos planos mirabolantes, quando a graça é justamente ver algum "bonzinho" se revelando inesperadamente. Gilberto Braga fez isso duas vezes, em VALE TUDO (1988) e FORÇA DE UM DESEJO (1999). O próprio Silvio, como disse anteriormente, também já o fez em suas novelas. A prova está no video abaixo.

Assistam e tirem suas conclusões.


Quero deixar bem claro duas coisas, pra terminar: não tenho absolutamente NADA contra o autor. Apenas deixo claro que esperava mais dele. Também não acho que PASSIONE seja uma novela assim tão horrível... apenas acho que ela possui uma qualidade bem abaixo do que poderia ser esperado, mas ainda vejo coisas boas, como a atuação de Gabriela Duarte - que tem me feito rolar de rir em suas cenas.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Reestreia de VALE TUDO: vale a pena ver de novo!



Pessoal, estreia hoje no canal VIVA a reprise a maior novela brasileira de todos os tempos. Ao lado de O DONO DO MUNDO e CORPO A CORPO, também de Gilberto Braga, essa novela apresentou-se como a perfeição na história dos folhetins diários.



VALE TUDO foi simplesmente uma novela onde, nas palavras de Gilberto Braga e Aguinaldo Silva na coleção AUTORES, tudo pegou desde o início. A discussão de valores como a ética, a moral e a boa conduta no dia a dia confrontou personagens como Raquel Acioly e Odete Roitmann. A elite brasileira arrogante e intolerante contra o povo que trabalhava e subia na vida honestamente.

Tudo isso, tendo como pano de fundo a direção genial e sempre maravilhosa de Dennis Carvalho. Coroando a estória, Glória Pires no papel da vilã Maria de Fátima, que começa a novela vendendo a casa em que mora mãe e termina-a vendendo o próprio filho, gerado em sua barriga.

O Brasil, recém-saído da Ditadura Militar e que aprendia a conviver novamente com a democracia e o voto direto e obrigatório, abraçou a causa e se identificou prontamente com a novela.



Dramas como ascenção social e econônimca, alcoolismo, relações frágeis de parentesco e preconceito social também estão bem presentes. Temas que, inclusive, continuam atuais e sendo abordados em novelas até os dias de hoje, 22 anos depois da exibição original.



Excelente elenco, excelente direção e excelente trilha sonora (confira no link). Meu sonho é rever essa obra por completo, em seus 203 capítulos. Sonho esse que realizo a partir de hoje, de segunda a sexta, à 0h45. Obrigado, VIVA!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Araguaia?

Caramba, hoje estreiou a nova novela das 18h, Araguaia. Não posso dar opinião sobre esse início, pois estive fora durante a exibição. Aliás, pra eu voltar a ver uma novela das 18h, acho que vai ser difícil... o horário não favorece em nada!

A trama vem com a difícil missão de substituir Escrito nas Estrelas, de Elizabeth Jhin, autora que cresceu MUITO em sua segunda novela solo. A obra, aliás, foi a maior audiência da Globo desde Eterna Magia (2007), primeira novela de Jhin.

Postei sobre o autor Walther Negrão há um tempo atrás, sendo que minha opinião sobre ele continua a mesma: é um ótimo autor, porém esqueceu sua criatividade e sua veia de novelista em algum lugar do ano passado - mais precisamente dos anos 90.

O capítulo de estreia marcou 26 pontos na prévia, um número considerado bom para os dias atuais. Resta saber se o autor resistirá às provas que a Globo está impondo a ele, como escrever no horário de verão e do fim de ano (quando o número de tvs ligadas cai assustadoramente, principalmente no horário das 18h). Negrão, aliás, não tem dado sorte nesse quesito. Suas duas últimas novelas (Como Uma Onda/2004 e Desejo Proibido/2007) foram ao ar em épocas semelhantes a esta de agora.

A abertura parece bonita, mas não prende. A única coisa legal foram os efeitos de transição entre as cenas, que aparecem congeladas. A música é de dar sono... confira abaixo:



Acho uma pena também o fato de Regina Duarte durar poucos capítulos na trama, uma vez que ela anda afastada da televisão e carecendo de algum papel de destaque na teledramaturgia. Porém, ainda nos sobram os talentosos Lima Duarte e Laura Cardoso, felizmente.

Murilo Rosa e Cléo Pires não me agradam como casal protagonista. Novamente também vemos duas mulheres disputando o amor do mocinho. Acho que seria mais interessante, a título de novidades nas novelas, inverter o triângulo... por que não dois homens disputando o amor de uma mulher?

Acho cedo demais para julgar uma obra, mas acho que dificilmente irei parar o que estou fazendo no horário pra assistí-la. Tenho preferido, por exemplo, acompanhar o remake de Tititi, que está arrasando.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sete Pecados?! Errou... e errou feio!



Gente, eu havia dito há algumas postagens atrás, antes sequer das chamadas das novelas começarem a passar na programação. Sete Pecados (2007) foi um erro para jamais ser reprisado, ao contrário de novelas ruins de audiência, mas merecedoras de uma reprise, como foi o caso de Força de Um Desejo (1999).

A salada de Walcyr Carrasco, sua primeira incursão no horário das 19h e nas tramas contemporâneas, não vingou! O autor escalou seu elenco habitual, composto por Priscila Fantin, Elizabeth Savalla, Malvino Salvador e Nivea Stelmann, entre outros. A ideia dos núcleos que representavam os sete pecados tropeçou feiamente, dando espaço ao folhetim convencional do meio pro fim da novela. Cláudia Raia foi varrida do elenco por atritos com o autor, segundo correm as fofocas de bastidores.

Criaram-se novamente as famosas situações extremamente "Walcyrnescas", onde ocorriam as cenas de flagrantes de traições com o suposto traidor dopado e carregado para a cena do crime - caso da personagem de Giovanna Antonelli. Ou então aconteciam os mil casamentos, onde sempre o noivo ou a noiva passavam por algum problema e acabavam não casando. Isso sem contar os personagens fora do tom e exageradamente "palhacescos", mais uma vez o caso de Savalla e Malvino Salvador, vivendo mais do mesmo.

Acho o texto de Walcyr Carrasco MUITO fraco... seus diálogos são sofríveis e ele não se renova. Em Caras & Bocas (2009) já notei uma leve melhora, mas não consigo acompanhá-lo. Porém, admito que ele é um autor extremamente folhetinesco e o público admira esse tipo de obra. O telespectador brasileiro das novelas gosta de ver sempre o mesmo formato, infelizmente. A tv está fechada para inovações neste quesito!

Bom... quanto à reprise deste "Grande Sucesso", segundo o locutor das chamadas, a audiência - que já patinava por volta dos 16 pontos na reprise de Sinhá Moça (2006), antecessora no horário - caiu para ridículos 10/11 pontos nesta primeira semana. Um índice pífio! Se Silvio Santos for esperto, coloca alguma novela mexicana de forte apelo ao público pra brigar pela liderança na audiência.

Essa queda era previsível, pois em decisão tomada pela emissora em Março, a Globo optou pela reprise de novelas com "menos sucesso" na faixa de tarde, pois os anuniantes queriam redução na faixa de preço do horário noturno, dado que a audiência estava praticamente igual nestes dois momentos em muitos dias. Com isso, entrou Sinhá Moça no lugar de Alma Gêmea (2005), outra novela de Walcyr Carrasco.

E o público do horário, que clama por grandes sucessos dos anos 90 e até mesmo novelas mais recentes que foram de grande sucesso, fica a ver navios... uma pena!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Malhação: até quando aguentaremos isso?

Pessoal, é fato: tudo na televisão tem um ciclo, que pode ser curto ou longo. Um fator principal contribui com isso: audiência (aceitação do público).

O seriado Malhação, no ar desde 1995, parece ser inatingível por tal lógica na televisão. Está no ar há exatos 15 anos e nunca sai da grade da programação da emissora Globo. O programa já foi uma academia de ginásticas, passou por uma fase mista e virou finalmente um colégio, onde os adolescentes interagem e vivem seus rolos e confusões por cerca de um ano, até entrarem novas estórias em cena.

O programa chegou a ter grandes índices de audiência, entre as temporadas de 2001 e 2004, quando apostou em rostos que já rondavam a emissora. A temporada de 2002, protagonizada por Juliana Silveira e Henri Castelli (FOTO), foi considerada a de maior sucesso da história do programa. Em 2004, com Juliana Didone, Guilherme Berenguer e Marjorie Estiano, o programa chegou a bater na casa dos 40 pontos, índice considerado EXCELENTE para o horário na época, inatingível hoje até para a novela das oito.



Nessa época, os rostos que apareciam na série eram mais conhecidos e uma parte maior do elenco costumava transitar entre uma temporada e outra, adaptando melhor o público às novas fases do programa. O seriado ainda contava com futuros autores de prestígio na emissora, como Andréia Maltarolli e Emanoel Jacobina, que tornavam a novelinha algo mais consistente e mais amarrado, sem o tão enfadonho tom do "vamos aprender em frente à tv".

O que se vê hoje no programa é um grupo de novos atores adentrando nos cenários a cada nova temporada do programa. A fórmula também está desgastada para o grande público: muito se falou dos problemas da adolescência, como gravidez, amor entre classes e raças, drogas, DSTs, obesidade, homossexualidade, rebeldia e distúrbios psicossociais. Porém, a maneira como esses assuntos são abordados são sempre os mesmos e já cansaram o telespectador.

Poucos atores das atuais fases de Malhação são aproveitados futuramente pela emissora em outros programas, isso para nem lembrar dos muitos que foram fazer novelas e programas em outros canais. Puro desperdício da Globo... por onde andam, por exemplo, Fernanda Nobre, Ludmila Dayer, Fábio Azevedo, Juliana Silveira, Mário Frias, Roger Gobeth, Gisele Frade e Sérgio Hodjakoff? Aposto que você nem lembra de muitos desses nomes, não?

A audiência atual da novelinha é um desastre e não se sabe por quanto tempo ela irá perdurar na grade da Vênus Platinada... o negócio é torcer pra não arranjarem algo pior pra tapar o buraco quando a casa cair, não é mesmo?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Panelinhas autores/diretores/atores... ganhamos ou perdemos?



Na história das novelas no Brasil, sempre se observou uma forte tendência entre as equipes de produção de se reencontrarem em trabalhos futuros. Muitos são os exemplos nesses casos. Gilberto Braga, por exemplo, trabalha com Dennis Carvalho desde VALE TUDO (1988) e não parece querer outro diretor nas suas obras. Além disso, o autor aprecia muito as presenças de Glória Pires, Malu Mader, Antônio Fagundes, Fábio Assunção, Joana Fomm, Cláudia Abreu e Reginaldo Faria em suas novelas. Joana e Cláudia, aliás, não participaram de PARAÍSO TROPICAL (2007), mas estavam escaladas até a última hora.

Walcyr Carrasco trabalhou com Jorge Fernando desde CHOCOLATE COM PIMENTA (2003). Sua próxima novela das 19h, ainda sem título definido, contará com a presença de Rogério Gomes, já que Jorginho está envolvido com TITITI (2010), sua antecessora no horário. O autor também conta sempre com Elizabeth Savalla em suas obras, fato que eu contesto: a atriz, que possui uma força ímpar no olhar e gestos de suas personagens, acabou ficando marcada por tipos pastelões em suas parcerias com o autor.

Aguinaldo Silva já declarou publicamente seu amor a Wolf Maya, diretor com quem trabalha desde SENHORA DO DESTINO (2004). Aguinaldo ainda ama Susana Vieira, Renata Sorrah e Marília Gabriela. Silvio de Abreu vem de uma bem sucedida parceria com Jorge Fernando em suas novelas das 19h dos anos 80 e 90, trabalhando também com Fernanda Montenegro e Cláudia Raia, sempre que possível.

Carlos Lombardi não esconde sua admiração por Betty Lago, assim como Manoel Carlos por Regina Duarte. Maneco, aliás, encontrou dificuldades em ter seus trabalhos bem sucedidos quando a parceria com o diretor Ricardo Waddington se desfez, depois de MULHERES APAIXONADAS (2003). O diretor parecia saber dar ritmo veloz e empolgante ao texto calmo e poético do autor.

Antes da parceria Aguinaldo-Wolf existir, Marcos Paulo e Paulo Ubiratan foram os grandes mestres da direção das novelas regionalistas de Aguinaldo Silva, como TIETA (1989), PEDRA SOBRE PEDRA (1992), FERA FERIDA (1993), A INDOMADA (1997) e PORTO DOS MILAGRES (2001).

Bom... citei todos esses exemplos para chegar a uma seguinte pergunta: até onde essas parcerias são boas e ruins ao público televisivo? Temos visto atores interpretando sempre os mesmos tipos de personagens, não explorando seus potenciais de verdade nas novelas. A dobradinha Silvio-Denise deu a PASSIONE (2010) um ar parecidíssimo com o de BELÍSSIMA (2005/06), trabalho anterior da dupla. O mesmo caso foi observado em PÁGINAS DA VIDA (2006) e VIVER A VIDA (2009), trabalhos de Manoel Carlos dirigidos por Jayme Monjardim.

Essa criação dos grupos de trabalho fechados acabam excluindo alguns atores da televisão, pois as panelinhas estão quase sempre fechadas em si mesmas. Jorge Fernando, por exemplo, chamou grande parte do elenco de CARAS & BOCAS (2009) pra atuar em TITITI (2010). Mal houve tempo entre uma novela sair do ar e a outra entrar... e as mesmas caras estavam lá! E nem adiantou dar papel diferente pra um ou outro ator, pois ainda vem a essência do trabalho anterior quando avistamos aquele rosto na tela.

Enquanto isso, muita gente de talento permanece fora do ar. Não se sabe se por opção própria, para se dedicar a outros trabalhos (teatro, cinema) ou se por simples falta de convite mesmo... por curiosidade, onde estão Rita Guedes, Maria Padilha, Eduardo Moscovis, Carlos Bonow, Eva Wilma, Regina Duarte, Selton Mello, Wagner Moura, Alessandra Negrini, Françoise Fourton e Nuno Leal Maia?

Ao mesmo tempo, acho que alguns atores deveriam dar um espaço maior entre um trabalho e outro. Descansar mesmo a imagem, sabe? Existem atores que ficam muito marcados por um personagem, caso de Patrícia Pillar, que está de férias da televisão desde o fim de A FAVORITA (2008) e, pelo que ouço falar por aí, só voltará ao video na próxima novela de JOÃO EMANUEL CARNEIRO. Acho muito válido um ator trabalhar nessas condições, pois pode nos oferecer um personagem melhor e mais bem lapidado a cada vez que aparece para o grande público.

Li de Selton Mello essa semana que a tv é o veículo que fala a todo o Brasil, desde o bairro onde moramos até a extrema fronteira do Acre. Acho corretíssimo e reforço a frase dele: vamos cuidar melhor desse nosso meio!